sábado, 6 de junho de 2009

7º ano - Textos de enigmas/ policiais





Os textos dos sétimos anos iniciam da mesma forma, pois, segundo a proposta, os alunos deveriam considerar o início do texto 'A armadilha', de Luís Fernando Veríssimo, e propor uma solução para o caso policial.



O mistério Descoberto



Meu nome é Mort.Ed Mort.Sou detetive particular.Pelo menos isso é o que está escrito numa plaqueta na minha porta.Estava sem trabalho há meses. Meu último caso tinha sido um flagrante de adultério.Fotografias e tudo.Quando não me pagaram , vendi as fotografias.Eu sou assim.Duro. Em todos os sentidos. O aluguel da minha sala – o apelido que eu dou para este cubículo que ocupo , entre uma escola de cabeleireiros e uma pastelaria em alguma galeria de Copacabana – estava atrasado.


Meu 38 estava empenhado. Minha gata me deixara por um delegado. A sala estava cheia de baratas. E o pior é que elas se reuniam num canto para rir de mim. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta.Eu tinha saído para ver se a plaqueta ainda estava no lugar.Nesta galeria roubam tudo.Abriram uma> firma de vigilância particular do lado da boutique de bolsas e nós pensamos que a coisa ia melhorar.A firma foi assaltada sete vezes e se mudou.Voltei para dentro da sala e me preparei para ler o jornal de novo.


Era uma quinta e o jornal era da terça. De 73. Havia uma chance de o telefone tocar.Muito remota , porque ele estava desligado há dois meses.Falta de pagamento.As baratas , pelo menos , se divertiam. Foi quando ela entrou na sala.Entrou em etapas.


Primeiro a frente.Cinco minutos depois chegou o resto.Ela já tinha começado a falar há meia hora , quando consegui levantar os olhos para o seu rosto.Linda.Tentei acompanhar a sua história.Algo sobre um marido desaparecido. Pensei em perguntar se ela tinha procurado bem dentro da sua blusa , mas ela não podia entender.


Era uma cliente.Ofereci a minha cadeira para ela sentar e sentei na mesa.Primeiro , para poder olhar o decote de cima.Segundo , porque não tinha outra cadeira.Ela continuava a falar. O marido tinha desaparecido.Ela não queria avisar a polícia para não causar um escândalo.

... Eu fiquei falando a ela que iria tomar providências e começaria a busca no outro dia.Peguei o telefone dela para qualquer contato e Linda ficou bem entusiasmada e foi embora. Fiquei calculando , calculando , calculando...

Tive uma idéia.Optei por ir passando de lugar em lugar da cidade , pois essa não era grande ; era pequena , se comparada a outras cidades.


Então , o dia seguinte , saí bem cedo para averiguar o crime.Liguei para Linda.Ela veio rapidinho na rua de cima de meu escritório. Perguntei a ela onde foi que ela tinha visto pela última vez seu marido.Linda me disse que ele tinha ido comprar um remédio na farmácia , ficou 30 minutos e nada dele voltar.


Então , foi lá e quando dobrou a esquina viu que o encapuzaram e colocaram em um carro vermelho , placa AAA 0000. E logo depois desse episódio correu atrás de> mim. Preferi que ela voltasse e esperasse ligações.Ela concordou e foi embora . Primeiro , fui à farmácia.Perguntei para Sr.Remédios se teve um rapto por ali.Me disse que teve.Era um homem não muito forte , baixo , o rosto todo encapuzado preto e com uma voz não confiável , um pouco fina. Falei muito obrigado e saí.


Dei a volta no quarteirão e achei o mesmo carro vermelho , com a mesma placa e o tanque estava vazio. Quis passar no shopping.Fui ao banheiro para ver alguma pista.Entrei em um e ouvi dois rapazes arrumando o cabelo na pia e falando sobre Linda. Fiquei os espreitando.Resolvi , então , segui-los. Dei de cara com um hotel novo ; estava sendo construído.Mas deu problema no encanamento : rachaduras.Então , ficou abandonado.Fui de mansinho ...


Tinham 7 homens com o marido de Linda , que estava amordaçado , sentado na cadeira e pés e mãos amarrados com corda. Resolvi pedir ajuda , chamei Linda , polícia , ambulância.Fiz um plano e fomos até lá.Entrei falando que> nem doido: - Vocês sã criminosos !!!!! Assustados quiseram me pegar. Saí de lá e eles atrás de mim.


Quando cheguei fora do prédio , tropeçaram na corda e caíram de boca no chão.Aquela hora ri demais. Depois , tiramos o marido dela de lá de dentro e> fomos perguntar se ela conhecia os ladrões .Ela falou que> sim , era um ex – namorado dela. Perguntamos a esse ex – namorado dela , porque fez aquilo e nos falou que foi por ciúme.Levamos os ladrões para a polícia e foram condenados a 6 anos de> prisão.


Após esse episódio , Linda e seu marido agradeceram muito a mim e deram um novo departamento para mim , pois eram ricos , como forma de agradecimento. Daí por diante , fiquei amigo deles e sempre tinha um mistério para resolver , vários telefones tocando. E depois disso , hoje sou de um departamento bem secreto e estou agradecido a eles e eles hoje são uma família bem importante.


Raíssa Yuriko da Cruz.



O Mistério do Desaparecido


(...) Pedi para Linda se acalmar, já que ela não parava de falar. Respirei fundo e logo concordei em assumir o caso. Como não concordar?

Rapidamente, peguei meu bloquinho e minha caneta que estava sem tinta e coloquei dentro do meu casaco rasgado e quando dei por mim já estava dentro do carro da Linda. Talvez eu estivesse distraído, mas com o quê?

Quando chegamos a casa dela, eu comecei a investigar. Roberto era o nome do desaparecido, um homem bonito, mas nem chegava aos meus pés. Sentei-me ao lado de Linda e ela me disse que a última vez que se encontraram foi em um restaurante.

Chegando no restaurante, comecei a interrogar as garçonetes, e quando eu já estava perdendo as esperanças, uma delas me disse que Jemi, a garçonete nova, também estava desaparecida. Já não era difícil de imaginar o porquê do Roberto vir tanto para este restaurante. Consegui essa informação com Linda, antes de vir para o restaurante.

Fui conversar com os amigos dele. Todos eles diziam a mesma coisa: que ele estava mudado e que sempre ia para o banco sacar dinheiro. Os agradeci depois de ter pedido para eles me levarem até o banco.

Chegando lá, fiz pose de malvado e logo fui interrogar os funcionários. Então, uma funcionária que estava apavorada acabou falando que uma menina loira sempre vinha ao banco no mesmo dia que Roberto. Ela nada discreta, já ele nem a olhava. Pedi uma foto dela e com muita dificuldade para achá-la, os arquivos de vídeo armazenados no computador, eles me deram.

Saí correndo para o restaurante novamente e mostrei a foto. Era Jemi. Logo, o gerente me viu e me chamou para sua sala e me disse que Jemi viajou para a Europa, e me surpreendi ao saber que o gerente era pai de Jemi.

Corri para o aeroporto e descobri que Jemi viajou com um homem, Roberto, sem dúvida era ele, porque dava para vê-lo na foto do computador. O mesmo do retrato da casa da Linda. Linda, havia me esquecido dela.

Andando fui até a casa de Linda. Cheguei lá e a porta estava aberta. Entrei, fui até seu quarto e vi o guarda roupa de Roberto vazio e Linda chorando. Contei a ela o que descobri. Roberto tinha uma amante e fugiu com ela. Ela ficou abalada, mas depois de um tempo ela se acalmou.

Hoje, ela está separada, e eu estou casado, com a Linda, é claro. Eu abri um novo escritório, graças à Linda, e estamos muito felizes e temos uma filha.

> Gabriela Naomi do Carmo
> nº12 7ºano A

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