sexta-feira, 26 de junho de 2009

7º ano: ED MORT

O Raptor de Museus

Meu nome é Mort. Ed Mort. Sou detetive particular. Pelo menos é o que está escrito numa plaqueta na minha porta. Estava sem trabalho há meses. Meu último caso tinha sido um flagrante de adultério. Fotografias e tudo. Quando não me pagaram, vendi as fotografias. Eu sou assim. Duro. Em todos os sentidos. O aluguel da minha sala – o apelido que eu dou para este cubículo que ocupo, entre uma escola de cabeleireiros e um a pastelaria em alguma galeria de Copacabana – estava atrasado. Meu 38 estava empenhado. Minha gata me deixara por um delegado.
A sala estava cheia de baratas. E o pior é que elas se reuniam em um canto para rir de mim. Mort. Ed Mort. Está na plaqueta. Eu tinha saído para ver se a plaqueta ainda estava no lugar. Nesta galeria roubam tudo. Abriram uma firma de vigilância particular ao lado da boutique de bolsas e nós pensamos que a coisa iria melhorar.
A firma foi assaltada sete vezes e se mudou. Voltei para dentro da sala e me preparei para ler o jornal de novo. Era uma quinta e o jornal era de terça. De 73. Havia uma chance de o telefone tocar. Muito remota, porque ele estava desligado há dois meses. Falta de pagamento. As baratas, pelo menos, se divertiam. Foi quando ela entrou na sala. Entrou em etapas. Primeiro a frente. Cinco minutos depois chegou o resto.
Ela já havia começado a falar há meia hora, quando consegui levantar os olhos para seu rosto. Linda. Tentei acompanhar a sua história. Algo sobre um marido desaparecido. Pensei em perguntar se ela tinha procurado bem dentro da blusa, mas ela podia não entender. Era uma cliente. Ofereci a minha cadeira para ela sentar e sentei na mesa. Primeiro, para poder olhar o decote de cima. Segundo, porque não tinha outra cadeira.
Ela continuava a falar. O marido tinha desaparecido. Ela não queria avisar a policia para não causar um escândalo.
Comecei a resolver o caso de manhã, e na minha porta ouvi o carteiro batendo. Abri e peguei o jornal de 73 como em todas as manhãs, e ai veio a bomba: exatamente às 6:00 horas da manhã havia acontecido um assalto no Museu Nacional de Londres, onde havia sido levado o corpo de Cleópatra, a conhecidência é que o fato havia ocorrido exatamente um dia depois do desaparecimento. Comecei a pensar que o mesmo raptor do homem poderia ser o mesmo ladrão de um crime como esse.
Uma hora se passou após a notícia. Vesti minha capa, peguei meus acessórios e sai para dar uma olhada no Museu. Chegando lá comecei à fazer um questionário com os trabalhadores. Comecei com o guarda noturno. Ele disse que não havia deixado o seu posto, mas que havia ouvido barulhos embaixo dele, mas achou o acontecido comum, pois em Londres havia acontecido vários tremores nos últimos dias.
Após eu ter feito isso, resolvi examinar o local e achei um alçapão que dava ao encontro da ala onde se encontrava o corpo de Cleópatra. Entrevistei o guarda do dia, faxineiros, o dono, recepcionistas e dentre muitas outras pessoas.
Fui para casa e juntei as pistas e nada! Fiquei até tarde da noite mas caí no sono. No dia seguinte, tomei meu café e parti para minha mesa. Lá achei uma pista muito interessante que consegui no Museu: uma semana antes um homem havia ligado ao Museu procurando um emprego de vigia noturno, e o dono do Museu o rejeitou. O dono também disse que o homem vivia insistindo no emprego. Logo um estalo veio a minha mente e comecei a juntar os fatos: primeiro o marido de Linda procura um emprego no Museu, foi rejeitado, mas continuou insistindo, depois ele some e, por último, acontece um assalto no Museu. Comecei a achar que o culpado poderia ser ele.Pensei também que talvez por raiva ele começasse a assaltar todos os Museus de Londres e depois do mundo.
O próximo Museu seria provavelmente perto do que havia sido assaltado, aí pensei em chamar a polícia para assim esperar e prender o marido de Linda no próximo local, o Museu Internacional de Londres.
Chegamos às 4:00 horas da manhã, empreitamos os subsolos, andares de cima abaixo, o alçapão e principalmente no local onde havia o bem mais precioso do Museu, a esfera rubi, uma bola com uma luz imensa que poderia ser vendida por um preço muito caro.
Às 6:00 horas, no mesmo horário de antes, o assaltante chegou. Conseguimos pegá-lo fácil pelo fato de termos colocado armadilhas em todos os lugares. Tiramos sua máscara e Linda viu que era seu marido que havia feito tudo. Ele foi preso, e Eu, Ed Mort me casei com Linda e viramos um verdadeiro casal investigativo.
Eu e Linda demos o nome para esse caso de: O Raptor de Museus.


VICTOR HUGO - 7°B N°: 32.

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